é o título do último livro que li.
Um livro de busca e desencontros. Uma história de detetive, mas não um detetive de crimes, um detetive de si mesmo.
Jornalista decadente e infeliz, o protagonista um dia se pergunta "Onde andará Dulce Veiga?" famosa cantora que um dia desapareceu e ninguém mais parecia se lembrar dela.
A partir daí busca por ela, numa trajetória simbólica que é a busca por si próprio.
O autor do romance é o mestre Caio Fernando Abreu, que descreve o cantar de Dulce como um pedido de desculpa por ter sentimentos e desejar. Só essa frase já faz a leitura epifânica.
Perguntei a mim mesmo "Onde andará minha Dulce Veiga?". A mim mesmo respondi "Sabes onde ela está". A mim mesmo trespondi "Não consigo ir ter com." Fiquei em silêncio.
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Infelicidade da consciência
“Vê”
Dizem aqueles que vêem.
Mas se vêem, não vêem
Que os que não vêem
São mais felizes?
Dizem aqueles que vêem.
Mas se vêem, não vêem
Que os que não vêem
São mais felizes?
quarta-feira, 6 de maio de 2009
vim aqui registrar minha irritação
só não sei porque estou irritado
de tempos em tempo me acontece isso, acordo irritado com vontade de sumir da face da terra por uns dias
é estranho
nesses dias aumenta a minha vontade de dizer "tá e daí?" pras pessoas que falam e falam sem parar e sem dizer nada que preste
tchau que escrever já me irritou
só não sei porque estou irritado
de tempos em tempo me acontece isso, acordo irritado com vontade de sumir da face da terra por uns dias
é estranho
nesses dias aumenta a minha vontade de dizer "tá e daí?" pras pessoas que falam e falam sem parar e sem dizer nada que preste
tchau que escrever já me irritou
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