segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Nininha, a joaninha

Estava eu em meu quarto quando recebo uma visita inusitada: uma joaninha vermelha.

Há muito que não via uma joaninha vermelha. Tão linda. Tão pequena. Parecia frágil. Deu-me vontade de cuidar. Mas uma joaninha não pode ser aprisionada. Ela precisa ser livre para trazer sorte! Mesmo assim, passei a chamá-la de Nininha, por sugestão inspiradora...

Nininha passeou pelo meu notebook. Passeou por mim também. Até me assustei quando surgiu na gola do meu casaco.

Enfim, Nininha me fez lembrar dos tempos de infância, algo meio Casimiro de Abreu. Passei boas horas observando joaninhas vermelhas no jardim de casa na minha infância querida que os anos não trazem mais.

Nininha, me traz sorte hein?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Conveniências...

Estava eu hoje a escutar o Jornal do Almoço. Passou uma reportagem interessante sobre a implementação de velas eletrônicas na Catedral em Porto Alegre. Mais interessante foi quando o padre foi entrevistado e declarou que quer educar a comunidade para essa questão de preservação ambiental e da igreja em si, evitando a queima de velas naturais. Para isso, ele declarou ser necessário renovar a tradição.

Tal notícia seria excelente se não fosse hipócrita.

Renovar a tradição é bom. Mas só quando convém? Não é contra os dógmas da Santa Madre Igreja passar a acender velas eletrônicas ao invés de acender as naturais???

Se é pra renovar a tradição, senhores padres, pensem em coisas mais úteis e relevantes, como parar de condenar o uso de preservativos, parar de condenar as pesquisas com células-tronco, quem sabe liberar o matrimônios para os sacerdotes (evitaria alguns casos de pedofilia...), parar de chamar homossexuais de aberração e de condenar o sexo antes do casamento e outras tantas coisas...

domingo, 6 de setembro de 2009

Prayers for Bobby

Há tempo não escrevo sobre filmes.

Quero agora escrever sobre um filme essencial para muitos: "Prayers for Bobby", em livre tradução Orações para Bobby. Acho que não tem versão em português ainda. Quando tiver, aconselho todos a assistir.

O filme conta a trajetória de uma mulher magnífica, Mary Griffith, mãe de Bobby. Uma mulher forte e corajosa, que sempre manteve a família unida e sólida, que sempre se manteve fiel à religião e à Bíblia. Entretanto, sem nunca questionar. Fé cega.

Bobby era gay. Quando ela descobre isso, tenta curar o filho, tenta salvá-lo de ir para o inferno. Não preciso dizer que ela não consegue fazer ele deixar de ser gay. Mas consegue atormentá-lo tanto que ele comete suicídio.

Sim, o filme é pesado. Eu, que raramente choro, solucei. Talvez porque tenha me identificado com o tempo em que a religião me atormentava. Meu ceticismo me salvou.

Disse antes que Mary é uma mulher magnífica. Entrentanto, deves estar pensando, como? se ela não aceitava a homossexualidade do filho?

Digo como: depois de sua morte, ela procura informações sobre homossexualidade. Procura entender. E entende. Passa a lutar pelos direitos dos homossexuais.

O filme é ficção, mas é baseado em fatos reais. Bobby existiu. Mary também.

Quando assitires ao filme, irás entender o que agora digo:

Mary, eu não desisto!