Gole a gole,
ao invés de ganir diante do espaço
vou-me aos poucos cedendo ao cansaço.
Gole a gole,
ao invés de ferir-me os olhos,
vai a luz se apagando, falha.
Gole a gole,
vai-me entorpecendo o mundo
e eu, pro-fundo, entregando-me ao delírio.
Assim, gole a gole.
Como as gotas de sangue que se esvaem dos pulsos de um suicida.
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