Há tempo não escrevo sobre filmes.
Quero agora escrever sobre um filme essencial para muitos: "Prayers for Bobby", em livre tradução Orações para Bobby. Acho que não tem versão em português ainda. Quando tiver, aconselho todos a assistir.
O filme conta a trajetória de uma mulher magnífica, Mary Griffith, mãe de Bobby. Uma mulher forte e corajosa, que sempre manteve a família unida e sólida, que sempre se manteve fiel à religião e à Bíblia. Entretanto, sem nunca questionar. Fé cega.
Bobby era gay. Quando ela descobre isso, tenta curar o filho, tenta salvá-lo de ir para o inferno. Não preciso dizer que ela não consegue fazer ele deixar de ser gay. Mas consegue atormentá-lo tanto que ele comete suicídio.
Sim, o filme é pesado. Eu, que raramente choro, solucei. Talvez porque tenha me identificado com o tempo em que a religião me atormentava. Meu ceticismo me salvou.
Disse antes que Mary é uma mulher magnífica. Entrentanto, deves estar pensando, como? se ela não aceitava a homossexualidade do filho?
Digo como: depois de sua morte, ela procura informações sobre homossexualidade. Procura entender. E entende. Passa a lutar pelos direitos dos homossexuais.
O filme é ficção, mas é baseado em fatos reais. Bobby existiu. Mary também.
Quando assitires ao filme, irás entender o que agora digo:
Mary, eu não desisto!
Um comentário:
Hipocrisia, egoísmo e mentira são a base de todas as religiões. Digo isso por experiência própria. Quer saber como? Pergunte-me.
Viva a liberdade.
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