Não quero te desejar feliz aniversário, pois ambos sabemos que a felicidade é clandestina. Quero, porém, escrever-te o que eu mais sincera e verdadeiramente te desejo:
Clarice, que o Deus venha!
Que o Deus venha para ti, o outro de mim, e venha para mim, o outro de ti, e venha para nós, que somos outros, e venha para vós, que também são nós, e assim seguiremos sendo e buscando a salvação.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O poeta é uma mulher grávida
O poeta é uma mulher grávida.
Explico:
Uma mulher é uma mulher, e o poeta é uma pessoa, até que a mulher é fecundada por uma semente, e o poeta é fecundado pela palavra, a mulher se torna grávida e também o poeta. Então se passa um tempo, geralmente 9 meses pra mulher grávida, indeterminado para o poeta. O corpo da mulher trabalha por inteiro e sem parar pra cultivar aquela criança, o corpo do poeta trabalhar por inteiro e sem parar pra cultivar um poema. Até que chega o dia em que o corpo, da mulher grávida e do poeta, ciente de que seu rebento está pronto, expulsa-o. É o aniversário da criança e a data de escrita do poema. Mas o trabalho não acaba aí, a mãe alimenta o bebê, cuida, dá carinho... o poeta se doa ao poema, alimenta-o, reescreve-o... mãe e poeta acompanham e auxiliam o crescimento dos filhos, que um dia se fazem prontos pra uma outra vida e os abandonam. No caso do poeta, quando o poema é publicado.
No entanto, isso nem sempre é assim, perfeito e poético. Têm tantas pedras no meio do caminho...
Mas um poeta é um mulher eternamente grávida, e um poema é um filho pra ser amado por todo o sempre!
Explico:
Uma mulher é uma mulher, e o poeta é uma pessoa, até que a mulher é fecundada por uma semente, e o poeta é fecundado pela palavra, a mulher se torna grávida e também o poeta. Então se passa um tempo, geralmente 9 meses pra mulher grávida, indeterminado para o poeta. O corpo da mulher trabalha por inteiro e sem parar pra cultivar aquela criança, o corpo do poeta trabalhar por inteiro e sem parar pra cultivar um poema. Até que chega o dia em que o corpo, da mulher grávida e do poeta, ciente de que seu rebento está pronto, expulsa-o. É o aniversário da criança e a data de escrita do poema. Mas o trabalho não acaba aí, a mãe alimenta o bebê, cuida, dá carinho... o poeta se doa ao poema, alimenta-o, reescreve-o... mãe e poeta acompanham e auxiliam o crescimento dos filhos, que um dia se fazem prontos pra uma outra vida e os abandonam. No caso do poeta, quando o poema é publicado.
No entanto, isso nem sempre é assim, perfeito e poético. Têm tantas pedras no meio do caminho...
Mas um poeta é um mulher eternamente grávida, e um poema é um filho pra ser amado por todo o sempre!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Eu gosto de pensar sobre palavras. Por exemplo:
Revelar!
Trata-se de uma palavra invertida. Veja bem, existe a palavra velar, que significa esconder, ocultar. E existe o prefixo "re", que quer dizer de novo. Sendo assim, revelar é ocultar de novo. Isso é muito curioso, porque até agora eu pensava que revelar era mostrar, fazer aparecer. Mas se eu pensar que mostrar uma coisa oculta a outra, minha linguagem faz sentido novamente.
Ufa!
Revelar!
Trata-se de uma palavra invertida. Veja bem, existe a palavra velar, que significa esconder, ocultar. E existe o prefixo "re", que quer dizer de novo. Sendo assim, revelar é ocultar de novo. Isso é muito curioso, porque até agora eu pensava que revelar era mostrar, fazer aparecer. Mas se eu pensar que mostrar uma coisa oculta a outra, minha linguagem faz sentido novamente.
Ufa!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
salvação
Nietzche escreveu que a arte salva.
Muito bem!
Eu só tenho uma perguntinha:
A arte salva o quê?
Ou melhor, duas:
A arte salva quem?
Muito bem!
Eu só tenho uma perguntinha:
A arte salva o quê?
Ou melhor, duas:
A arte salva quem?
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Catarse e repulsa.
Estive prestando atenção especial à palavra repulsa. Há um movimento duplo por trás dela: RE-pulsa. Algo que pulsa ao interior, entra, causa repugnâcia e então é expelido, expulso, pulsando novamente.
É assim que funciona a catarse.
Que também pode ser grifada catar-se: juntar pedaços de si próprio, ordenar-se, compor-se ou recompor-se...
É assim que funciona a catarse.
Que também pode ser grifada catar-se: juntar pedaços de si próprio, ordenar-se, compor-se ou recompor-se...
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
filme ruim
eu fico nervoso quando assisto um filme idiota, tipo assim, Monstros vs alienígenas... viram como fico nervoso? Até escrevo de forma idiota, usando expressões como tipo assim...
sábado, 2 de outubro de 2010
Aforismo
Só eu consigo ser eu. Mas eu só sou eu porque não consigo ser outra pessoa. Se eu fosse outra pessoa, eu não seria eu, e esta outra pessoa não conseguiria ser-me...
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
dia incomodativo
hoje vem sendo um dia extremamente incomodativo, cujas horas venho preenchendo com versos e mais versos.
As horas são folhas brancas.
As horas são folhas brancas.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Retratação
Preciso me retratar.
O poema abaixo não é de autoria de meu avô, isso descobriu minha prima... é de Olavo Bilac. Meu avô somente copiou, o que demonstra identificação e sensibilidade.
O poema abaixo não é de autoria de meu avô, isso descobriu minha prima... é de Olavo Bilac. Meu avô somente copiou, o que demonstra identificação e sensibilidade.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Descoberta!
Qual não foi minha surpresa quando minha tia descobre um caderno onde meu avô escrevia.
Aumentou minha admiração por ele, aumentou meu carinho, aumentou minha identificação, se isso é possível...
Transcrevo aqui um poema do velho caderno de meu avô:
O avô
Por Olmiro Vidal da Costa
Este, que, desde sua mocidade,
Penou, suou, sofreu, cavando a terra,
Foi robusto e valente, e, em outra idade,
Servindo a Pátria, conheceu a guerra.
Combateu, viu a morte, e foi ferido;
E, abandonando a carabina e a espada,
Veio, depois de seu dever cumprido,
Tratar das terras, e empunhar a enxada.
Hoja, a custo somente move os passos...
Tem os cabelos brancos: não tem dentes...
Porém, remoça, quando tem nos braços,
Os dois netos queridos e inocentes.
Conta-lhes os seus anos de alegria,
Os dias de perigo e de glórias,
As bandeiras voando, a artilharia
Retumbando, e as batalhas, e as vitórias...
E fica alegre quando vê que os netos,
Ouvindo-o, e vendo-o, e lhe invejam a sorte,
Batem palmas, estáticos, e inquietos.
Amando a Pátria sem temer a morte!
Ao transcrever, emociono-me!
Para finalizar, dois versos meus
"E a saudade permanece,
Etérea, eterna"
Aumentou minha admiração por ele, aumentou meu carinho, aumentou minha identificação, se isso é possível...
Transcrevo aqui um poema do velho caderno de meu avô:
O avô
Por Olmiro Vidal da Costa
Este, que, desde sua mocidade,
Penou, suou, sofreu, cavando a terra,
Foi robusto e valente, e, em outra idade,
Servindo a Pátria, conheceu a guerra.
Combateu, viu a morte, e foi ferido;
E, abandonando a carabina e a espada,
Veio, depois de seu dever cumprido,
Tratar das terras, e empunhar a enxada.
Hoja, a custo somente move os passos...
Tem os cabelos brancos: não tem dentes...
Porém, remoça, quando tem nos braços,
Os dois netos queridos e inocentes.
Conta-lhes os seus anos de alegria,
Os dias de perigo e de glórias,
As bandeiras voando, a artilharia
Retumbando, e as batalhas, e as vitórias...
E fica alegre quando vê que os netos,
Ouvindo-o, e vendo-o, e lhe invejam a sorte,
Batem palmas, estáticos, e inquietos.
Amando a Pátria sem temer a morte!
Ao transcrever, emociono-me!
Para finalizar, dois versos meus
"E a saudade permanece,
Etérea, eterna"
sábado, 11 de setembro de 2010
sobre invejas
Veja só, sempre ouvi dizer que as mulheres têm inveja do pênis. É verdade? Não sei...
Às vezes penso, se as mulheres têm inveja do pênis, os homens têm inveja do útero.
Às vezes penso, se as mulheres têm inveja do pênis, os homens têm inveja do útero.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Liberdade
Estou lendo Camille Paglia, o que me fez pensar que
Só estamos completamente livres quando conseguimos escolher a qual poder nos submetemos.
Só estamos completamente livres quando conseguimos escolher a qual poder nos submetemos.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Escrever
Um verso de Hilda Hilst, uma de minhas obsessões literárias:
"Sinto-me livre para fracassar"
É dessa liberdade que necessito.
"Sinto-me livre para fracassar"
É dessa liberdade que necessito.
sábado, 28 de agosto de 2010
Fênix
Ando com vontade de fazer este blog ressurgir das cinzas...
Então, aos meus avôs os seguintes versos:
Trinta dias por nós passaram
E a saudade permanece
Etérea, eterna,
E triste, ainda...
Ausentes os corpos,
Vivos seus sorrisos
Na memória e no coração.
E por tantas histórias compartilhadas
Ficarão em nossos corpos marcados
Os traços. De afeto e exemplos
De vida serão as lembranças.
Contínuos os sonhos e as esperanças,
Que o dia virá, em que a saudade,
Embora constante, não tenha lamúrias.
Somente recordações!
Então, aos meus avôs os seguintes versos:
Trinta dias por nós passaram
E a saudade permanece
Etérea, eterna,
E triste, ainda...
Ausentes os corpos,
Vivos seus sorrisos
Na memória e no coração.
E por tantas histórias compartilhadas
Ficarão em nossos corpos marcados
Os traços. De afeto e exemplos
De vida serão as lembranças.
Contínuos os sonhos e as esperanças,
Que o dia virá, em que a saudade,
Embora constante, não tenha lamúrias.
Somente recordações!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Identificação
Não sei distinguir no céu as várias constelações
Cecília Meireles
Não sei distinguir no céu as várias constelações:
não sei o nome de todos os peixes e flores,
nem dos rios nem das montanhas:
caminho por entre secretas coisas,
a cada lugar em que meus olhos pousam,
minha boca dirige uma pergunta.
Não sei o nome de todos os habitantes do mundo,
nem verei jamais todos os seus rostos,
embora sejam meus contemporâneos.
Não, não sei, na verdade, como são em corpo e alma
todos os meus amigos e parentes.
Não entendo todas as coisas que dizem,
não compreendo bem de que vivem, como vivem,
como pensam que estão vivendo.
Não me conheço completamente,
só nos espelhos me encontro,
tenho muita pena de mim.
Não penso todos os dias exatamente
do mesmo modo.
As mesmas coisas me parecem a cada instante diversas.
Amo e desamo, sofro e deixo de sofrer,
ao mesmo tempo, nas mesmas circunstâncias.
Aprendo e desaprendo,
esqueço e lembro,
meu Deus, que águas são estas onde vivo,
que ondulam em mim, dentro e fora de mim?
Se dizem meu nome, atendo por hábito.
Que nome é o meu?
Ignoro tudo.
Quando alguém diz que sabe alguma coisa,
fico perplexa:
ou estará enganado, ou é um farsante
- ou somente eu ignoro e me ignoro desta maneira?
E os homens combatem pelo que julgam saber.
E eu, que estudo tanto,
inclino a cabeça sem ilusões,
e a minha ignorância enche-me de lágrimas as mãos.
Cecília Meireles
Não sei distinguir no céu as várias constelações:
não sei o nome de todos os peixes e flores,
nem dos rios nem das montanhas:
caminho por entre secretas coisas,
a cada lugar em que meus olhos pousam,
minha boca dirige uma pergunta.
Não sei o nome de todos os habitantes do mundo,
nem verei jamais todos os seus rostos,
embora sejam meus contemporâneos.
Não, não sei, na verdade, como são em corpo e alma
todos os meus amigos e parentes.
Não entendo todas as coisas que dizem,
não compreendo bem de que vivem, como vivem,
como pensam que estão vivendo.
Não me conheço completamente,
só nos espelhos me encontro,
tenho muita pena de mim.
Não penso todos os dias exatamente
do mesmo modo.
As mesmas coisas me parecem a cada instante diversas.
Amo e desamo, sofro e deixo de sofrer,
ao mesmo tempo, nas mesmas circunstâncias.
Aprendo e desaprendo,
esqueço e lembro,
meu Deus, que águas são estas onde vivo,
que ondulam em mim, dentro e fora de mim?
Se dizem meu nome, atendo por hábito.
Que nome é o meu?
Ignoro tudo.
Quando alguém diz que sabe alguma coisa,
fico perplexa:
ou estará enganado, ou é um farsante
- ou somente eu ignoro e me ignoro desta maneira?
E os homens combatem pelo que julgam saber.
E eu, que estudo tanto,
inclino a cabeça sem ilusões,
e a minha ignorância enche-me de lágrimas as mãos.
sábado, 10 de abril de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Sobrevivi
Havia comentários de que hoje a temperatura chegaria a 40º. Eu já estava avisando a todos para que se preparassem, pois eu derreteria. No entanto, sobrevivi!
Se fez mesmo 40º ou não eu não sei. Não fiquei medindo a temperatura, é muito quente pra medir a temperatura. Mas esteve quente, ah, isso esteve... tomei um banho gelado no meio da tarde.
Senhor das Terras Gélidas, tiraste férias e não deixaste substituto?
Contrata eu...
Se fez mesmo 40º ou não eu não sei. Não fiquei medindo a temperatura, é muito quente pra medir a temperatura. Mas esteve quente, ah, isso esteve... tomei um banho gelado no meio da tarde.
Senhor das Terras Gélidas, tiraste férias e não deixaste substituto?
Contrata eu...
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Senhor das Terras Gélidas
No momento, meu maior sonho é conhecer o Senhor das Terras Gélidas. Ele parece ter se esquecido de mim, que sempre lhe ofereci preces. Por isso, gostaria de viajar até sua Morada Gelada e com ele tomar um sorvete. Bater um papo, essas coisas... Perguntar o que anda acontecendo com ele, por que tamanha preguiça, se está revoltado ou talvez algo que minha mente não tenha conseguido pensar, já que alguns neurônios devem ter derretido.
Enfim, Senhor das Terras Gélidas, se por um acaso lês minhas palavras, antende minha prece e manda um pouquinho de frio para minhas paragens, por favor!
Enfim, Senhor das Terras Gélidas, se por um acaso lês minhas palavras, antende minha prece e manda um pouquinho de frio para minhas paragens, por favor!
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
fatos
Nostreia deu as caras novamente. Depois sumiu. Concluí que ela é uma aranha que gosta de passear.
Hoje fui chamado de amigo por um garçom. Nunca tinha visto ele mais gordo. Que fique bem claro que ele não era nem será meu amigo.
Também hoje vi um animal que me fascinou. Primeiro, não sabia de que animal se tratava. Vi que era uma espécia de inseto, já que tinha 6 patas. No instante em que o vi, soube que os próximos seriam dedicados à sua observação... Após um tempo minha mãe disse que era um grilo, o que me deixou um pouco decepcionado. Mas não totalmente, pois não era somente um grilo, era aquele grilo que estava ali, participando de minha vida e eu da dele. Talvez ele mais da minha do que eu da dele, porque ele segui sua vida de grilo, eu que parei pra observá-lo. Depois eu enjoei dele e fui fazer outra coisa.
O importante disso é o ato da observação. Contemplar pode ser extremamente revelador!
Hoje fui chamado de amigo por um garçom. Nunca tinha visto ele mais gordo. Que fique bem claro que ele não era nem será meu amigo.
Também hoje vi um animal que me fascinou. Primeiro, não sabia de que animal se tratava. Vi que era uma espécia de inseto, já que tinha 6 patas. No instante em que o vi, soube que os próximos seriam dedicados à sua observação... Após um tempo minha mãe disse que era um grilo, o que me deixou um pouco decepcionado. Mas não totalmente, pois não era somente um grilo, era aquele grilo que estava ali, participando de minha vida e eu da dele. Talvez ele mais da minha do que eu da dele, porque ele segui sua vida de grilo, eu que parei pra observá-lo. Depois eu enjoei dele e fui fazer outra coisa.
O importante disso é o ato da observação. Contemplar pode ser extremamente revelador!
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Nostreia sumiu
Para auxiliar o trabalho da Nostreia, passei repelente nas minhas pernas e braços antes de dormir.
Mas acho que isso espantou a pobre aranha.
Acordei durante a madrugada com sede, levantei tomar água e Nostreia não estava mais lá.
Pela manhã, ela continuava não estando lá...
e até agora não voltou.
Desconfio que ela tenha me abandonado.
Mas acho que isso espantou a pobre aranha.
Acordei durante a madrugada com sede, levantei tomar água e Nostreia não estava mais lá.
Pela manhã, ela continuava não estando lá...
e até agora não voltou.
Desconfio que ela tenha me abandonado.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Nostreia
Surgiu uma aranha em um de meus quartos. (Veja como sou chique, poucas pessoas podem dizer um de meus quartos. E isso que nem falei um de meus aposentos...)
Resolvi batizá-la de Nostreia, um nome que inventei para ela, de forma arbitrária.
E resolvi escrever sobre ela no blog, porque quero que ela devore todos os pernelongos que tentaram me devorar noite passada.
Aproveito para registrar que sempre simpatizei com aranhas, justamente por elas comerem mosquitos e essas outras criaturas incomodativas.
Registro aqui um pedido:
Não matem aranhas que podem ajudar vocês. Só tomem os devidos cuidados e vivam em harmonia. Tenham compaixão.
Resolvi batizá-la de Nostreia, um nome que inventei para ela, de forma arbitrária.
E resolvi escrever sobre ela no blog, porque quero que ela devore todos os pernelongos que tentaram me devorar noite passada.
Aproveito para registrar que sempre simpatizei com aranhas, justamente por elas comerem mosquitos e essas outras criaturas incomodativas.
Registro aqui um pedido:
Não matem aranhas que podem ajudar vocês. Só tomem os devidos cuidados e vivam em harmonia. Tenham compaixão.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
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