quinta-feira, 7 de abril de 2011

Do que falo sobre a estranhez de viver

Viver é algo estranhíssimo mesmo. Por exemplo, você passa duas semanas ansioso por uma ligação que pode significar um emprego. Aí você perde as esperanças e pensa é, não vão me chamar. Aí eles te ligam e você fica extasiado de alegria. Cinco minutos depois ouve que um louco desvairado (talvez nem tão desvairado) se faz passar por palestrante numa escola e atira pra todos os lados, matando 10 crianças, deixando outras tantas feridas e depois se suicida.

Dá pra entender?

Melhor ser racional, frio e calculista, ou louco, quente e letrista?

Ah, HH (pra quem não sabe, sou fascinado por Hilda Hilst), vontade de se isolar num sítio não falta. Pena que poesia não enche barriga nem paga conta de luz. É crua a vida.

3 comentários:

Raquel C. disse...

Crua e acre, te faz querer morrer de fome...

Jamile Dupont disse...

As vezes dá vontade de pedir pra parar o mundo, pois eu quero descer...

Diogo da Costa Rufatto disse...

Se me sinto preparado pra vida?
Não.
Cada vez que me sinto apto
Vem o Absurdo e faz seu relato,
Incauto, mas expressivo
Alertar sua existência.