sábado, 30 de julho de 2011

Dizem que é um ano...

Há um ano que não vejo-te o sorriso.
Há um ano que não ouço a sabedoria de tua voz.
Há um ano que não sinto no ar tua presença.
Há um ano que não sorvo o gosto de teu chimarrão, feito pelas firmes mãos, que há um ano também não sinto entre as minhas e que tanto trabalharam por mim, por meus irmãos, primos, pais, tios, tias... família!
Dizem que é um ano o tempo de luto. Mentem.
Sim, nos acostumamos com a ausência, sim, seguimos vivendo, sim, sorrimos e nos alegramos e comemoramos as vitórias e conquistas! A dor aos poucos fica mais branda. Mas não passa. E não esquecemos.
Sinceramente, tenho pena das pessoas que não são filhos da Grande Mãe Língua Portuguesa, já que nunca serão capazes de compreender, em profundezas, quão intensa é a palavra saudade. Não há, nem nunca haverá, escala capaz de medir as saudades de um ser humano.


Estás ali, vô, marmóreo, esculpido pela memória em meu coração!

4 comentários:

Capellari, C. disse...

O lado bom da saudade é saber que valeu a pena...!
Muito lindo teu texto.

Diogo da Costa Rufatto disse...

Tens razão, Carol, tens toda a razão!

Rodrigo Almeida disse...

ficou lindo!!!

caca disse...

DIOGO.
QUE LINDO ESSE POEMA!!
PARABÉNS!
CARMINHA